enquanto dormes

escuto os teus movimentos
nas brumas matinais,
escuto o teu sono
quando deitados estamos
e não faço outra coisa
a não ser olhar-te
sigo o caminho entre as brumas
e não pergunto quando se irão dissolver
não quero fazer mais perguntas
quero escutar-te, escutar o tempo,
o tempo em que estás,
o tempo que poderei estar perto
no silêncio recordo as palavras
que te desejo dizer
são as palavras
que não cabem neste espaço
(tu sabes, que a lua as conhece...)
penso-te no silêncio desta manhã,
como a linguagem
que quero falar...
mas agora, não quero falar,
só te quero escutar
enquanto dormes
guardo os teus movimentos,
escuto o teu sono
e não faço outra coisa
a não ser olhar-te,
pois em breve irás acordar
a qualquer momento...
ruiluis
Comentários
Adorei os teus blogs, principalmente Fado & Poesia pena q nao seja updated...
Beijos de mais uma amante de poemas, arte e fado...
Como estas? Desejo q td esteja bem contigo
Grd beijinho*
=)
Quanta saudade daqui, de você, desse sol de primavera nesse outono quente de São Paulo, quase insuportável.
Hoje o outono resolveu virar outono e o dia foi de muito frio, com um solzinho típico e agora, no fim da tarde, aquele céu vermelho, lindo.
Mil beijos,
saudades,
Si
Não conhecia o blog e cheguei aqui por acaso, mas gostei.
Sensibilidade a flor da tua pele podes transmitir com esse poema...
Bjs
Carinhos da Mila!