sábado, dezembro 18, 2021

O Tempo Do Poema

Segundos, minutos e horas infetadas
Passam diferentes com o peso do tempo
A dor já não consegue enfiar os ganchos 
Para rasgar a carne saturada 

No monte do Olimpo um trono vazio
(Segundos, minutos e horas infetadas...)
A deusa abandonou o seu altar florido
E só o vento lá sopra forte e sem rumo

É o tempo aonde o poema voa
(Segundos, minutos e horas infetadas...)
Buscando a luz da eternidade
Que é infinita e imortal

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