O Tempo
Para mim, o tempo parava.
Para ti, o tempo diminuía.
Ao longe, uma onda morria.
Ao longe, a gaivota lamentava.
Depois, saías.
Depois, ficava.
Levavas-me contigo.
Eu guardava-te em mim.
Ficávamos a correr nas veias,
a fluir na esperança
de que o nosso cheiro
fosse interminável.
Mas fomos como a onda,
no lamento da gaivota.
E assim, o tempo terminou.
E assim, o coração parou.
Rui Luís Macedo Baptista
"O Tempo" — poema e imagemUma memória à beira-mar, onde o tempo parou e a saudade ficou.
Poema: Rui Luís Macedo Baptista
Imagem: prompt der Rui Luís ao estilo pintura romântica (Sora)
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