domingo, dezembro 19, 2004

teu nome

no tempo em que o amor fazia que eu fosse
uma leve aragem a anunciar tempestades sem dramas
eram os meus lábios que procuravam
todos os sabores imaginaveis da tua essência

hoje, escuto-te de repente
em vozes que me atingem sem alvo
hoje, vejo-te na espontaneidade de vultos adormecidos
que me aparecem nas manhãs das noites

depois, abranda o pensamento
paralisa a garganta
quando tento
chamar teu nome...

ruiluis

1 comentário:

Que Bem Cheira A Maresia disse...

Lindo este poema!
Vim cá deixar-te um beijo e desejar-te um Bom Natal e faço votos para que em 2005 alcances tudo que desejas.
Um beijo da Mar Revolto