domingo, janeiro 23, 2005

poema sobre a saudade

fiquei no cais
quando vi partir
o comboio do meu passado,
e partiu com ele a saudade...

(...vem e inunda-me com o teu suor
de sabores e essencias divinas,
recolhe os frutos
da árvore de inverno, que sou,
e faz de mim
a primavera desejada...!)

ficou o meu presente
e pertence-me o momento
em que, nesta tarde,
não houve despedida...

foi-se embora o passado
e lá em baixo oiço
a água do mar e as gaivotas
que me chamam sem se vêr...

(...vem e inunda-me com o teu suor
de sabores e essencias divinas,
recolhe os frutos
da árvore de inverno, que sou,
e faz de mim
a primavera desejada...!)

desço à praia
nesta tarde de janeiro,
que me pertence,
e espero-te no meio das gaivotas...


ruiluis (agradeço ao ALA toda a inspiração)

4 comentários:

lique disse...

Fonte de inspiração inesgotável, esse sentimento indefinível que é a saudade. Belíssimo, o teu poema. Beijos

Helena disse...

e o ALA

;)**

Anónimo disse...

Sentada neste canto
sinto a tua respiraçao
Vendo-te embrulhado em meu manto
Com muita dor no teu coração
b
eijinhos ...gosto do teu blog

Anónimo disse...

O Sol da Primavera chegou
O Sol DO Verão está a chegar
Em ti alguma coisa acabou
E outra vai começar

Não desesperes rapaz tens o Mundo á tua volta, nem sempre o que luze é transparente, tem cuidado com os teus sentimentos não deixes que o sol acabe dentro de ti simplesmente por uma gaivota que vuô por outros caminhos diferentes do teu....beijinhos