lembras-te dos meus olhos quando morreram ?
não escutaste neles um sonido solitário
de um violino amargurado
no adro de uma igreja sem religião ?
não viste neles o nómada
guiado pelas estrelas e pelo vento
neste grande deserto aonde me deixaste ?
lembras-te dos meus olhos quando morreram ?
agora eles rejeitam olhares estranhos
e sorrisos indiferentes,
como beijos de um batom perturbante
agora já não desejam desvendar
o segredo e a fantasia,
de todas as noites dos amantes
não escutaste neles um sonido solitário
de um violino amargurado
no adro de uma igreja sem religião ?
não viste neles o nómada
guiado pelas estrelas e pelo vento
neste grande deserto aonde me deixaste ?
lembras-te dos meus olhos quando morreram ?
agora eles rejeitam olhares estranhos
e sorrisos indiferentes,
como beijos de um batom perturbante
agora já não desejam desvendar
o segredo e a fantasia,
de todas as noites dos amantes
alexander ibis
6 comentários:
Pot vrzes parece mesmo que os olhos morrem. Assim, tal como dizes. Muito belo, o teu poema. Beijos
:)
...perdi a luz dos olhos
aquando da partida dos teus
perdi o caminho de volta
nas voltas e revoltas deste adeus...
Beijinho grande
Sónia
www.lbutterfly.blogs.sapo.pt
´Primeira vez: gostei!...vim porque vi a tua foto num comentário...hummm..."Moço bonito"...
Abraço, BShell
Sensibilidade e bom gosto. Parabéns pelo blog, continua.
Bj
A esse poema não resisti.
Nem tenho palavras e nem importa, o que diria eu diante da morte de teus olhos?
Simplesmente emocionante sentir por segundos o que te passou cortando a alma.
Beijo teus olhos, se me permite.
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