quarta-feira, julho 06, 2005

poema sobre a ausência

(pintura de antónio cara d´anjo "adraga")


agora, como sei que tu partiste
és ausência em tempestade na alma
e faltas-me como um sol perturbante

a penetrar pela janela, em manhãs desfeitas


vivo-te em silêncios

e sou uma esperança persistente do nosso passado

vivo-te em segredo

entre os ponteiros do relógio do teu regresso


mas enquanto não vens

enquanto não estás

és limão na amargura da distância

e imagino-me só no teu quarto

aonde me deito na tua cama

do lado que me pertenceu



alexander ibis

11 comentários:

Azul disse...

Olá caro amigo. Agradeço mais uma vez a visita de hoje. Ainda bem que gostou da citação do Michel, que devo dizer-lhe é uma das minhas grandes referências teóricas, se assim se pode dizer. A História da loucura é um livro apaixonante e poderoso no que toca à reflexão que nos permite fazer sobre, exactamente, o que será afinal essa coisa tão intrigante: a loucura. Se não leu ainda, leia que vai gostar (é um cadinho grande, mas também não tem de ser à pressa não é verdade?)
Um beijo para si. Até breve. Azul.

Anónimo disse...

Um excelente poema que retrata a aus~encia de uma forma sublime...boa escolha. Muito obrigada pela tua visita e pelas palavras que me deixaste. Beijinho :)

Lady disse...

Está magnifico! Um beijinho super grande...

Anónimo disse...

Olá meu querido amigo... vim beber um pouco do seu poema. Minha alma anda triste...
Meu beijo sempre admirado com suas letras.
Si

Anónimo disse...

"_Saudade. Presença ausente de alguém!" Saudades de você meu amigo, lindo poema. Te gosto muito.

Anónimo disse...

Quanto custa ter longe quem mora perto do nosso coração... lindo bloge lindos poemas.

Estrela do mar disse...

...esqueci-me de te dizer....mas ontem houve festa lá na CLAVE...se quiseres aparecer tens lá uma fatiazinha de bolo para ti:)...

beijos.

Anónimo disse...

...."o lado que me pertenceu!"
Adoro em especial os poemas que tem tua saudade como tema.
Saudades querido amigo.

Anónimo disse...

Amigo Virtual
Vou abrir as portas do meu computador!
E N T R E !!
Traga pra mim esse gostoso riso que nunca ecoa!
Conte pra mim suas velhas histórias, deixa que eu me deite
em seus ombros invisíveis e segure suas mãos firmes!...
Não sei olhar em seus olhos,
Não sei sentir seu olhar. E suas palavras entram
direitinho no meu coração. O mundo parece tão
pequeno atrás dessa rede!
Ah! Você vem
E eu nem sei de onde
Sem passaporte atravessa as fronteiras, do limite do
impossível, trás paz e consolo, uma palavra,
um verso e colorida flores sem perfume, mas que são
Bálsamo para a alma...
Vou abrir minha casa para que você entre!...
Tome um café com bolo,
Me conte de você, permita que eu ria de seus risos,
E deixe que eu seque suas lágrimas, se preciso for.
Você não é apenas um nome que se
esconde atrás de um arroba, você tem alma
e asas, como os verdadeiros anjos...
Você tem um "eu"
Que precisa e deve ser respeitado, que precisa e deve ser
amado. De virtual, na verdade, você não tem nada!!!
Claro!!! Meu café não tem sabor
E meu bolo não é doce, quando virtual,
Mas meu carinho e meu amor são, nessa rede toda,
Tudo o que tenho de mais real.
Então...
Entre sem bater!!!
Sente-se!
Tem café, bolo e minha
amizade esperando por você atrás da tela
DESSE MEU COMPUTADOR.

Muito lindo, \Um beijo no seu coração
**Dilzinha Curitiba/ Paraná? Brasil

Anónimo disse...

http://spaces.msn.com/members/dilmaris/PersonalSpace.aspx?owner=1
Meu espaço no Brasil
Dilzinha

Liv disse...

Parabéns!!!
Adorei o blog e a poesia!
Tanto que coloquei em meu blog!