sexta-feira, novembro 26, 2004

é tarde

do amor que dei...
só há pouco foi reconhecido
pensei-o um passageiro clandestino
num barco a navegar sem rumo

longa foi a espera
de quem hoje sabe
da magia dos momentos
no abraço do bolero e da bossa nova

do amor que recebi...
guardo em lugar sagrado
aonde o tempo espera
com a paciência das estátuas

escuta, como nos encanta
a musica adormecida
dos pássaros viajantes
das nossas memórias renascidas !

mas é tarde meu amor...
tão tarde, que a manha já raia
depois de faltarmos
ao encontro da noite

ruiluis

4 comentários:

Que Bem Cheira A Maresia disse...

Olá Rui;
Muito obrigada pela tua visita e pelo teu testemunho e ainda por nos teres proporcionado a descoberta deste cantinho tão suave e bonito.
Naveguei por ele e encheu-me de encanto...voltarei mais vezes..., muitas mais.
Bom fim de semana
Um beijo do mar revolto

lique disse...

Um belo poema de desencontro. Será? Por vezes é tarde mesmo. Belíssimas palavras as tuas. Bjs

Red Boys ESTAÇÃO disse...

Talvez noutra hora, noutro tempo...
Vais ver q sim!
Desejo q ainda vàs a tempo!
UM abraço.
Gostei de cá estar.

Anónimo disse...

Bonito o teu poema dum desencontro, dum sonho não realizado. O dia chegará! Obrigada pelas tuas palavras. Bjos Amita //brancoepreto.blogs.sapo.pt