terça-feira, março 15, 2005

chuva da memória

(pintura de antónio sem "entre duas memórias")


chove em mim...
e sou a árvore
nua de folhas do inverno

a cor dos teus lábios empalidou-se
depois do último beijo
aonde a saudade desvaneceu
e se evaporou em brumas de restos

fundio-se o brilho em teus olhos
que o medo trouxe
com o fantasma do passado
em que amarra os sentidos

chove em mim...
na paisagem de café frio
em manhãs cinzentas na distância

alexander ibis

4 comentários:

Anónimo disse...

Chuva de memórias num café amanhecido cheio de desejos.
Lindo o poema e a sensibilidade. Amei seu retorno lá no Letras.
Meu beijo muito carinho.
Simone.
http://www.letrasetempestades.zip.net

Raio de Sol disse...

lindo... Volto sempre...

BlueShell disse...

Gosto.
Estou atrapalhada com o final do período. Venho só deixar um beijo e agradecer a visita. BShell

Anónimo disse...

É bom saber q estás de volta! Voltarei c/ mais tempo.
Bj.