chuva da memória

(pintura de antónio sem "entre duas memórias")


chove em mim...
e sou a árvore
nua de folhas do inverno

a cor dos teus lábios empalidou-se
depois do último beijo
aonde a saudade desvaneceu
e se evaporou em brumas de restos

fundio-se o brilho em teus olhos
que o medo trouxe
com o fantasma do passado
em que amarra os sentidos

chove em mim...
na paisagem de café frio
em manhãs cinzentas na distância

alexander ibis

Comentários

Anónimo disse…
Chuva de memórias num café amanhecido cheio de desejos.
Lindo o poema e a sensibilidade. Amei seu retorno lá no Letras.
Meu beijo muito carinho.
Simone.
http://www.letrasetempestades.zip.net
Raio de Sol disse…
lindo... Volto sempre...
BlueShell disse…
Gosto.
Estou atrapalhada com o final do período. Venho só deixar um beijo e agradecer a visita. BShell
Anónimo disse…
É bom saber q estás de volta! Voltarei c/ mais tempo.
Bj.

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