(pintura de antónio sem "entre duas memórias")
chove em mim...
e sou a árvore
nua de folhas do inverno
a cor dos teus lábios empalidou-se
depois do último beijo
aonde a saudade desvaneceu
e se evaporou em brumas de restos
fundio-se o brilho em teus olhos
que o medo trouxe
com o fantasma do passado
em que amarra os sentidos
chove em mim...
na paisagem de café frio
em manhãs cinzentas na distância
alexander ibis
4 comentários:
Chuva de memórias num café amanhecido cheio de desejos.
Lindo o poema e a sensibilidade. Amei seu retorno lá no Letras.
Meu beijo muito carinho.
Simone.
http://www.letrasetempestades.zip.net
lindo... Volto sempre...
Gosto.
Estou atrapalhada com o final do período. Venho só deixar um beijo e agradecer a visita. BShell
É bom saber q estás de volta! Voltarei c/ mais tempo.
Bj.
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