E ao acordar
E ao acordar
E ao acordar,
uma lua matinal —
só depois do teu cheiro na almofada,
aroma de flores lilases e erva salina.
Só depois,
uns raios solares curiosos
invadindo a janela, depois a cama,
meu corpo fugitivo.
Saíste faz pouco tempo,
teu lado ainda morno,
meu sonho a mergulhar nos lençóis
e os nossos sorrisos colados nos copos de vinho,
restos de nós a exigir a eternidade.
E ao acordar,
saíste com a lua.
ruiluis
Título: E ao acordar (Und beim Erwachen)
Autor: Rui Luís Macedo Baptista (ruiluis)
Ano: 2024
Língua original: Português
Tradução: Alemão, sob supervisão do autor
Poema: Texto lírico sobre a intimidade da manhã, entre a memória e a ausência, onde os vestígios da noite ainda se fazem sentir no corpo e no espaço.
Imagens: Criadas por IA a partir de prompts do autor, no estilo do Pontilhismo do século XIX.
Temas: Amor · Intimidade · Manhã · Ausência · Memória
Direitos de Autor: © Rui Luís Macedo Baptista, 2024. Todos os direitos reservados.
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