os tectos da velha casa abandonada
testemunham as vidas passadas
dos espaços vazios que ficaram
a queixa da solidão que agora habita,
dos tempos que ditaram as sinas incontornaveis
de quem lá viveu, de quem lá morreu...
perto dessa velha casa
recolho das laranjeiras os frutos maduros
de aromas harmonizantes e doces
passo lá todos os dias
aos lamentos da velha casa
na solidão dos tectos mudos,
ao convite feliz das laranjeiras
oferecendo-me frutos de esperança...
ruiluis
testemunham as vidas passadas
dos espaços vazios que ficaram
a queixa da solidão que agora habita,
dos tempos que ditaram as sinas incontornaveis
de quem lá viveu, de quem lá morreu...
perto dessa velha casa
recolho das laranjeiras os frutos maduros
de aromas harmonizantes e doces
passo lá todos os dias
aos lamentos da velha casa
na solidão dos tectos mudos,
ao convite feliz das laranjeiras
oferecendo-me frutos de esperança...
ruiluis
2 comentários:
O teu poema faz-me lembrar uma casa da minha infância que hoje também é uma velha casa com um quintal com laranjeiras. Belo. Bjs
Vim deixar-te um beiju / Lina*
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