(pintura de josé malhoa "outono")
chamo-te mãe
chamo-te minha
e quando te cheiro
depois da chuvada
sei que te pertenço
e sinto-me naufragado
mudas teu rosto
nas cores que me visto
chamas o amor
quando tudo acordas
és essência,
fonte de todas as existências
quereria sêr árvore
e sentir-me raiz em ti
só assim,
saberia do meu lugar
e deixaria de me perder
nas ilusões da vida
sim, sêr árvore
para me rodeares
na época da colheita
de meus frutos
e saber que tenho um sentido
e que tudo é útil
ruiluis
2 comentários:
Ruiluis esta lindo o poema a sensação...quem é mãe, ou filho, entende ;o) Beijinho e bom Domingo
Lina - Linahopes@msn.com
Está magnifico, gostei... beijinhos Aran_aran (já tinha comentado este post no teu antigo cantinho....)
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