(pintura de vincent van gogh "the olive trees ")
parti com duas luzes que me iluminam
(escuridão que me trespassou a alma e
que sufocou o grito no silêncio...)
e mantive elas sempre acesas na viagem
(escuridão que me trespassou a alma e
que sufocou o grito no silêncio...)
e mantive elas sempre acesas na viagem
cheguei à outra margem da vida
(perturbantes sentimentos que te tentam
com sorrisos malicios de falsos sabores...)
e pisei as raizes que sou
era de noite fria e caminhava na rua
(meu canto amaldiçoando a primavera passada
de uma morte lenta e cobarde...)
mas a flôr da amêndoeira continuava a desabrochar
quando acordei de manhã, depois da viagem
(memórias soltei, sei lá porque quiseram voar
todas juntas...mas é melhor que me deixem em paz !!!)
abri as cortinas e ofereci meu corpo, ao sol de outono...
ruiluis
5 comentários:
Mais um poema RLuis, com a sensibilidade a roçar na nossa pele....lindo . Beijinhu*
Lindo!! Este poema é lindo!! Adorei também o sol, eu preciso tanto do sol...
Oi amigo, mais um belo poema, que nos toca a alma.
Desejo-te uma boa semana. Deixo um beijo com carinho*
vim agradecer as tuas palavras de apoio. qt ao poema e' simplesmente lindo e sincero....o sol de outono tem o dom de aquecer as nossas almas, nao e'?jinhos.tulipa-www.torraodeacucar.blogs.sapo.pt
magnífico poema,
é estranho pensar que lá fora a vida corre de igual forma independentemente da nossa alma ter ficado num lugar qualquer do passado,
as janelas acabam por mostrar sempre o mesmo,
mudam os olhos.
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